Ministério da Saúde usou Fiocruz para produzir 4 milhões de comprimidos de cloroquina
O Ministério da Saúde usou Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a produção de 4 milhões de comprimidos de cloroquina com o uso de recursos públicos emergenciais destinados a ações contra a pandemia de Covid-19. A medicação não possui eficácia comprovaada contra a doença.
De acordo com o jornal 'Folha de S.Paulo', documentos da pasta, com datas de 29 de junho a 6 de outubro, mostram que o instituto foi usado para a produção de cloroquina e de fosfato de oseltamivir (Tamiflu), com destinação a pacientes com Covid-19. Ainda segundo a publicação, foram gastos R$ 70,4 milhões com a produção dos dois medicamentos.
Ao jornal, a Fiocruz disse que Farmanguinhos, o instituto responsável pela produção de medicamentos, produziu cloroquina para atender ao programa nacional de prevenção e controle da malária.
Em nota, o Ministério da Saúde disse que a aquisição da cloroquina não foi concretizada, que a produção do medicamento deve ser explicada pela Fiocruz, e que o Tamiflu não é para Covid-19, mas para influenza.
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